26 de dezembro de 2010

GERAIS - Réveillon, cidras, foguetórios e flores brancas...

Já passou o natal! Os Flinstones já comemoraram o seu natal ("na idade das pedras que não criam limo"), dando demonstração suficiente da cultura criada em torno desta celebração. Já empazinados de rabanada e panetone, esperamos o réveillon, termo, que conforme indica o já indispensável Wikipédia, é oriundo do verbo francês réveiller e que em português significa "despertar". É o momento em que milhões (e talvez esta seja uma estimativa modesta) de pessoas deixarão de fumar de uma vez por todas, de beber para toda a vida; outros tantos milhões iniciarão o regime revolucionário, mudarão de vida, trocarão de emprego, serão mais dóceis, etc... Uma série de promessas de calendário que poucos milhares (esta sim, com certeza uma estimativa das mais otimistas) chegarão a cumprir. Esse "despertar" será, para muitos (com a exceção garantida dos acertadores da mega da virada), exatamente igual ao da maioria dos dias. O saudoso Arthur da Távola, cronista brilhante, já ensinava: a natureza não sabe que o ano mudou. Para ela, o novo é cada estação.
Meu bom e nem tão velho pai sempre me diz: se faz algum sentido comemorar o 31 de dezembro, é pelo próprio 31 de dezembro, e não pelo 1 de janeiro. Comemora-se um ano que foi bom, ou comemoramos o final de um ano ruím. Dar boas vindas ao ponto de interrogação é que não tem muito cabimento, ao menos para meu pai, pessimista de primeira linha, e para este seu filho, que já possui quase a mesma idade do pai!

P.S.: Se é verdade que "todos nossos sonhos serão verdade, o futuro já começou..." então está é uma das poucas postagens que faço do Brasil, pois vou acertar a mega e me mudar para algum destino de milionário.

Bruno Silva

23 de dezembro de 2010

POLITICALHA - A CBF e os campeões brasileiros

O Santos e o Palmeiras são, oficialmente, octacampeões brasieliros de futebol! Sou contra.

Sou contra, mas acho justo... Contra simplesmente porque dentro das minhas convicções jamais poderei concordar com uma decisão do Sr. Ricardo Teixeira.

A justiça se faz quando incluimos grandes idolos (e grandes times) nas estatisticas do nosso principal campeonato, Pelé, Ademir da Guia, Garrincha...

Penso que há excessos nesta unificação, dar dois títulos brasileiro em um ano macula as estatísticas, porém estou ciente da confusão que seria ter que escolher qual campeonato valeria em determinado ano...

Está feito, mas penso que ficou uma sensação de traquitanagem, principalmente pela pouca presença de ex-atletas na festa de premiação.

João Gabriel (que continua hexacampeão brasileiro)

22 de dezembro de 2010

Déjà vu e Djavú

Segundo o site Wikipédia “Déjà vu é uma reação psicológica fazendo com que sejam transmitidas idéias de que já esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo. O termo é uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, já visto.”

Tenho essa sensação sempre que o tédio me faz parar a TV em um canal de videoclipes. São tantos os "déjà véanus" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já ouvido"), "déjà visité" ("já visitado")...

Frases como “shake your body” e “put your hands up” estão no topo de cada lista de top, me irrita como a música pop americana está cada dia menos original, mais chata e repetitiva!

Não quero dar uma de crítico de música ou levantar a bandeira de bandas independentes. Até porque já não tenho mais paciência para artistas e críticos em geral.

Mas e o “húmor”?

O humor nos tempos de cólera!

Cólera, Justin Bieber, Black eye peas, katy Perry e outras coisas contagiosas.

Falando em febre, não posso deixar de voltar os olhos para o nosso (vagabundo muito) querido: Brasil (com ‘S’ e com ‘Z’), copiamos muito bem nossos líderes, temos o don de transformar “im a single lady” em “hoje eu to soltera”, um legítimo tecnobrega!

Também tem sons de teclado, voz aguda, danças exóticas e jogadas de cabelo a banda com o nome mais verossimilhante e... eu diria: Honesto!

Banda Djavú!


João Gabriel (com a sensação de que já falei, pensei ou escrevi isso antes!)

21 de dezembro de 2010

Gerais - Tristezas natalinas

Agora é uma tristeza em verde e vermelho pendurada nas janelas e árvores de plástico. O Natal é uma nostalgia de coisas que não se podem explicar: temos saudades de outros natais que já não estão com nitidez na memória. Acho que não mudou tanto assim: panetone, coca-cola para combinar com o papai noel, jingles do comércio... Já não se compram cartões, é verdade; mas as mensagens chegam, prontas ou de improviso, nas caixas de e-mail, sites de relacionamento etc.
Há os que, como eu, acreditam que o nosso natal nunca será o de Nova Iorque; mas uma grande maioria ainda se esforça para tornar cada vez mais parecido o nosso verão de inferno em inverno, e fazem cair até neve de isopor sobre árvores falsas de florestas coníferas.
O Natal, não deveria, mas me enche de tristeza. O ano novo também, mas isso fica para mais tarde.

Bruno Silva

15 de dezembro de 2010

A Ciência Mágica

Hoje tomando banho pensei em como funciona a resistência do chuveiro; logo olhei para a lâmpada acesa do banheiro, e verifiquei que também não sei, concretamente, como ela funciona. As placas elétricas dos componentes de um computador, som, tevê?! Carros?! Fenômenos químicos, físicos, biológicos?! Idem...

Aquela coisa de "alienação do proletariado" pode ser ampliada exponencialmente: Nossa sociedade contemporânea herda e usufrui de todos os avanços tecnológicos de muitos gênios ao longo da história, mas tudo se passa como se fosse simples mágica, magia e não ciência, já que não temos (cons)ciência de como funcionam as coisas realmente. Como disse Arthur C. Clarke, em sua Terceira Lei, "qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia" (Richard Dawkins, Deus: um Delírio). Poucos podem dizer que não são alienados de fato. E, em vez de o conhecimento da humanidade nos fazer a todos progredir, acho, pelo menos nesse sentido e em alguns outros, que tende a nos tornar "ignorantes funcionais", análogo aos "analfabetos funcionais" que tanto vemos por aí.

Walter Andrade (que não sabe nem como funciona um site ou blog, mas que acha o blogspot foda!).

Gerais novamente

No fim de ano oque não muda? Dom Berlusconi continua sendo o "padrinho" do cenário político italiano, tendo condições mínimas de governabilidade, e condições máximas de lançar uma edição comentada de O Príncipe! No Brasil, o Oscar vai para Niemeyer (trocadilho ridículo!), que continua vivo e hoje completa 103 primaveras (completará mais um verão? tomara!)Tiroteio? ou é nas ruas do Rio ou nas escolas dos EUA: teve mais gente descarregando em cima de diretores em uma escola qualquer de um Estado tal nos EUA. Parece que cometeu suicídio depois. Porradeiro, troca de socos? ou é no UFC ou nas câmaras de vereadores no Brasil: assessores saem no tapa no Pará!
Enfim, nada de novo no front!






Putz!, ia esquecendo: O "Mazebra" despachou o Internacional com dois golaços! Felicidade dos gremistas, delírio deste são paulino cheio de rancor no coração! rs

Bruno Silva