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O líder da banda, que afinal e infelizmente não venceu tudo, faria aniversário hoje. Acho mais apropriado fazer uma homenagem agora, deixando o dia de seu falecimento (11 de outubro) seguir em luto.
Estive pensando na importância que essa banda teve (e talvez ainda tenha) para a juventude. A minha geração, os primeiros órfãos, aprendeu violão tocando "Que país é este?", sonhando com os arranjos mais badalados como o da versão acústica de "Teatro dos Vampiros". Aprendemos também a procurar significados ocultos por trás das letras, mensagens subliminares. Aprendemos, de forma mais geral, a prestar atenção nas próprias letras. Para muitos, os discos da banda foram a porta de entrada para um convívio mais intenso com a escrita, com a poesia. Na verdade, Legião Urbana é o começo de muita coisa.
Ser legionário, hoje, soa a algo retrô; exatamente como as camisas em estampa xadrês, que o Renato Russo já usava antes da voga. Mas, pelas praias sem progresso, quando tem um grupo reunido em torno de fogueira ou garrafas, eles continuam dizendo: "todos os dias, quando acordo, não tenho mais o tempo que passou..."
Bruno Silva