Hoje lhes ofereço um texto duro, na medida da brutalidade israelense.
Uma coisa deve-se ter em mente antes de qualquer debate sobre as disputas entre Israel x Palestinos: Como em qualquer coisa, não há só vítimas-mocinhos de um lado e os bandidos-malvados de outro. Isto é dito não para ficar em cima do muro, mas para tentar afastar uma das piores consequências do Holocausto (Holocausto que alguns palestinos como Mahmoud Ahmadinejad e um campo de pseudo-historiadores chamados "negacionistas" tentam - o nome já diz - negar ou pelo menos amenizar), e essa consequência para a qual chamo a atenção é a "vitimização" israelense e o uso político que dela se faz até hoje. Outra consequência nada democrática é a excessiva sensibilidade quanto a crítica aos israelenses, pois foi criado e alimentado um zelo imenso quanto ao que se pode dizer acerca deles: uma palavrinha sem o devido lapidar da repressão psicológica e você é taxado de neonazista... (até as piadas com judeus são uma ofensa inaceitável, o que diriam os portugueses disso?). É preciso não esquecer que o Holocausto não vitimou somente judeus - ainda que tenham sido maioria - mas também negros, comunistas, homossexuais, ciganos... e cabe no mínimo lembrar que os judeus não têm fama de serem os mais politicamente corretos quanto ao respeito em relação a esses, ao outro, ao diferente. Como não o tem contra os palestinos. Não vou entrar aqui na longa história da constituição do Estado de Israel, mas parece-me que um dos focos do problema é de fato a ideologia do "Grande Israel", que defende pretensões expansionistas de um modo religioso e assim busca justificar a não entrega dos territórios da faixa de gaza e da cisjordânia, anexados a força na Guerra dos Seis Dias (territórios não reconhecidos como de Israel pela própria ONU, mas cadê as sanções? Estas só acontecem contra países orientais ou comunistas... Israel apesar de geograficamente oriental, encontra-se politicamente no Ocidente). Os judeus continuam usando de seu Deus exclusivista - pois não há no judaísmo a ideia de conversão e de Deus de toda a humanidade do Cristianismo - para justificarem uma política militarista e uma intransigência bastante desumana. Em 2000 mataram crianças palestinas na Intifada, agora são ativistas que se dedicavam a uma ajuda humanitária aos palestinos da faixa de gaza. O premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, teve a coragem de dizer o que deve ser dito: "Esta ação, totalmente contrária aos princípios da lei internacional, é terrorismo de estado desumano. Ninguém deve pensar que nós vamos ficar calados diante disso". A Turquia, diga-se de passagem, é um belo exemplo de como é possível existir um Estado Árabe politicamente aberto, em comparação com Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, e talvez uma esperança de que o Estado Palestino pudesse assim ser também... De todo modo, enquanto EUA e Inglaterra - que bancaram a criação do Estado israelense, não sem motivos estratégicos de um domínio indireto sobre a região do Oriente Médio - e os demais países da ONU não responderem firmemente a essas atitudes terroristas judaicas, continuaremos a assistir esse tipo de coisa.
Nessa história toda, parece-me que quem estava certo mesmo era John Lennon: imagine um mundo sem religião, e o conflito árabe-israelense talvez nem existisse...
Walter Andrade (hoje não quero ser confundido nem mesmo com um judeu polaco)
Uma coisa deve-se ter em mente antes de qualquer debate sobre as disputas entre Israel x Palestinos: Como em qualquer coisa, não há só vítimas-mocinhos de um lado e os bandidos-malvados de outro. Isto é dito não para ficar em cima do muro, mas para tentar afastar uma das piores consequências do Holocausto (Holocausto que alguns palestinos como Mahmoud Ahmadinejad e um campo de pseudo-historiadores chamados "negacionistas" tentam - o nome já diz - negar ou pelo menos amenizar), e essa consequência para a qual chamo a atenção é a "vitimização" israelense e o uso político que dela se faz até hoje. Outra consequência nada democrática é a excessiva sensibilidade quanto a crítica aos israelenses, pois foi criado e alimentado um zelo imenso quanto ao que se pode dizer acerca deles: uma palavrinha sem o devido lapidar da repressão psicológica e você é taxado de neonazista... (até as piadas com judeus são uma ofensa inaceitável, o que diriam os portugueses disso?). É preciso não esquecer que o Holocausto não vitimou somente judeus - ainda que tenham sido maioria - mas também negros, comunistas, homossexuais, ciganos... e cabe no mínimo lembrar que os judeus não têm fama de serem os mais politicamente corretos quanto ao respeito em relação a esses, ao outro, ao diferente. Como não o tem contra os palestinos. Não vou entrar aqui na longa história da constituição do Estado de Israel, mas parece-me que um dos focos do problema é de fato a ideologia do "Grande Israel", que defende pretensões expansionistas de um modo religioso e assim busca justificar a não entrega dos territórios da faixa de gaza e da cisjordânia, anexados a força na Guerra dos Seis Dias (territórios não reconhecidos como de Israel pela própria ONU, mas cadê as sanções? Estas só acontecem contra países orientais ou comunistas... Israel apesar de geograficamente oriental, encontra-se politicamente no Ocidente). Os judeus continuam usando de seu Deus exclusivista - pois não há no judaísmo a ideia de conversão e de Deus de toda a humanidade do Cristianismo - para justificarem uma política militarista e uma intransigência bastante desumana. Em 2000 mataram crianças palestinas na Intifada, agora são ativistas que se dedicavam a uma ajuda humanitária aos palestinos da faixa de gaza. O premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, teve a coragem de dizer o que deve ser dito: "Esta ação, totalmente contrária aos princípios da lei internacional, é terrorismo de estado desumano. Ninguém deve pensar que nós vamos ficar calados diante disso". A Turquia, diga-se de passagem, é um belo exemplo de como é possível existir um Estado Árabe politicamente aberto, em comparação com Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, e talvez uma esperança de que o Estado Palestino pudesse assim ser também... De todo modo, enquanto EUA e Inglaterra - que bancaram a criação do Estado israelense, não sem motivos estratégicos de um domínio indireto sobre a região do Oriente Médio - e os demais países da ONU não responderem firmemente a essas atitudes terroristas judaicas, continuaremos a assistir esse tipo de coisa.
Nessa história toda, parece-me que quem estava certo mesmo era John Lennon: imagine um mundo sem religião, e o conflito árabe-israelense talvez nem existisse...
Walter Andrade (hoje não quero ser confundido nem mesmo com um judeu polaco)