"A pirataria é o meio que o pobre tem de participar da sociedade de consumo"
"A mais-valia, ou a (maior) parte do trabalho não-pago de um assalariado, nada mais é do que uma apropriação, expropriação, com palavras menos eufêmicas, um roubo, em suma, uma pirataria legalmente praticada pelos capitalistas"
"O pensamento é pirata": Nenhuma lógica de propriedade intelectual privada (que é recente, fruto do liberalismo) pode esconder esta verdade, a saber, de que todo pensamento é dialógico, logo é realizado sempre em relação com o outro, o que faz ruir a ingênua ideia de "pura criação" ou de "originalidade" no sentido pleno das palavras. Sem o outro não há um eu, que, na verdade, não há mesmo.
"Mesmo a arte se faz com piratarias: créditos não dados a inspirações ocultadas"
Estas são as minhas respostas com "frases fortes" a todos os repetitivos e monótonos jornalistas, que podiam estudar mais a fundo as ciências humanas e sociais e aprofundar debates, em vez de somente nos legar descrições pretensamente objetivas dos "fatos cotidianos".
Como veem, ando um pouco cansado de desenvolver longamente as ideias, e assim recorro aos aforismos, técnica já da Antiguidade, de dizer muito usando poucas palavras. De dizer, como Nietzsche, numa frase o que muitos levam livros inteiros para dizer (e muitos nem dizem!)
Walter Andrade
"A mais-valia, ou a (maior) parte do trabalho não-pago de um assalariado, nada mais é do que uma apropriação, expropriação, com palavras menos eufêmicas, um roubo, em suma, uma pirataria legalmente praticada pelos capitalistas"
"O pensamento é pirata": Nenhuma lógica de propriedade intelectual privada (que é recente, fruto do liberalismo) pode esconder esta verdade, a saber, de que todo pensamento é dialógico, logo é realizado sempre em relação com o outro, o que faz ruir a ingênua ideia de "pura criação" ou de "originalidade" no sentido pleno das palavras. Sem o outro não há um eu, que, na verdade, não há mesmo.
"Mesmo a arte se faz com piratarias: créditos não dados a inspirações ocultadas"
Estas são as minhas respostas com "frases fortes" a todos os repetitivos e monótonos jornalistas, que podiam estudar mais a fundo as ciências humanas e sociais e aprofundar debates, em vez de somente nos legar descrições pretensamente objetivas dos "fatos cotidianos".
Como veem, ando um pouco cansado de desenvolver longamente as ideias, e assim recorro aos aforismos, técnica já da Antiguidade, de dizer muito usando poucas palavras. De dizer, como Nietzsche, numa frase o que muitos levam livros inteiros para dizer (e muitos nem dizem!)
Walter Andrade