
Cirque du Soleil
Unidos da Tijuca 2012
O carnavalesco Paulo Barros é, sans doute, un (malin) génie. Reinvenção do carnaval, inventividade fantasista, psicodélica, insólita, a criação adjetivada do artista. "Tá legal, eu aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim... olha que a rapaziada está sentindo falta, de um cavaco, de um pandeiro e de um tamborim", resposta brilhante uma vez dada, segundo a "lenda", por Paulinho da Viola à Benito di Paula que estourava, ano após ano, tocando samba no piano, e que eu entendo (ou reinterpreto com a ambiguidade e polissemia da canção) como provocação à Bossa-Nova - "toda bossa é nova e você não liga se é usada...todo carnaval tem seu fim"...