21 de julho de 2013

Poema Gullar





Encho um copo com Whisky de Morais
Atiro-me no sofá Drummond de minha sala ampla:
Eu vou escrever um poema Gullar


Procuro, em minha Bandeira infância
Algum fragmento de Pessoa
Uma Quintana de inspiração qualquer

Nada vem, de abstrato ou concreto
Nada vem
Nada v
Em
N
A
D
A
Nada



















Reverbera, no fundo de meus ouvidos, 
Aquela sonoridade Jobim
Se nada funciona por aqui
Pego hoje mesmo um avião
E mudo-me para  Hollanda


Bruno Silva

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