22 de dezembro de 2010

Déjà vu e Djavú

Segundo o site Wikipédia “Déjà vu é uma reação psicológica fazendo com que sejam transmitidas idéias de que já esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo. O termo é uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, já visto.”

Tenho essa sensação sempre que o tédio me faz parar a TV em um canal de videoclipes. São tantos os "déjà véanus" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já ouvido"), "déjà visité" ("já visitado")...

Frases como “shake your body” e “put your hands up” estão no topo de cada lista de top, me irrita como a música pop americana está cada dia menos original, mais chata e repetitiva!

Não quero dar uma de crítico de música ou levantar a bandeira de bandas independentes. Até porque já não tenho mais paciência para artistas e críticos em geral.

Mas e o “húmor”?

O humor nos tempos de cólera!

Cólera, Justin Bieber, Black eye peas, katy Perry e outras coisas contagiosas.

Falando em febre, não posso deixar de voltar os olhos para o nosso (vagabundo muito) querido: Brasil (com ‘S’ e com ‘Z’), copiamos muito bem nossos líderes, temos o don de transformar “im a single lady” em “hoje eu to soltera”, um legítimo tecnobrega!

Também tem sons de teclado, voz aguda, danças exóticas e jogadas de cabelo a banda com o nome mais verossimilhante e... eu diria: Honesto!

Banda Djavú!


João Gabriel (com a sensação de que já falei, pensei ou escrevi isso antes!)

3 comentários:

Du Bruni disse...

Hahahahahahaha! Ando sem qualquer paciência para qualquer artista de qualquer das artes em qualquer país de qualquer continente. Fora todos! r

Walter Andrade disse...

Só genial o texto aí! Estava fazendo falta essas reflexões...

Essa banda Djavú realmente faz jus ao nome: um cd que eu ouvi era totalmente contínuo, e não era possível distinguir o ritmo da música anterior da próxima, uma verdadeira sensação de Déjà Vu constante nos toma de assalto!

A propósito, levanto eu então a bandeira do rock alternativo, pois encontrei um filão de ótimas atualidades: The Strokes, The Killers, Franz Ferdinand, Belle & Sebastian, Arctic Monkeys...

"Não há alternativas ao rock, o que há é o rock alternativo"

Traquitana disse...

Destes que citei há um tempo, só defendo ainda Strokes e Belle & Sebastian. Mas tenho críticas à postura das bandas alternativas também, que pus no "Pseudos ou Quase Isso".

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