25 de novembro de 2011

A 3ª Guerra Mundial

"O 3º Sexo, a 3ª Guerra, o 3º Mundo...são tão difíceis de entender" - EngHaw

A situação geopolítica internacional enfrenta um momento de grave desequilíbrio/crise capitalista econômico-financeira (com centro na Europa e E.U.A) e político (Mundo Árabe com Líbia, Síria, Egito, Irã, a Palestina ainda sem país territorial...), sem esquecermos os eternos (?) barris de pólvora étnico-religiosos que são os Bálcãs e certas regiões africanas, além do Extremo-Oriente (Índia/Paquistão/China/Coreias...), aliada à agressiva política israelense (racista, que se torna cruzadista quando aliada ao Ocidente) e anglo-americana, anglo-americanos que possuem um estratégico campo de influência no Oriente (Israel, Japão, Coreia do Sul, Kuwait, agora o Iraque, talvez já a Líbia...) e que implementaram uma "Guerra ao Terror" que também terrorizes neighborhood...

O historiador Karl Polanyi chamava atenção de que a 1ª Guerra Mundial ocorrera por um desequilíbrio de poder (além dos belicosos nacionalismos, lembro eu); convoco a morte do arquiduque Franz Ferdinand - que aprendemos na escola foi o estopim da 1ª G.M - que não tivesse sido assassinado nunca teria entrado para a História (só saído dela discretamente), nem teria sido nome de banda de rock. A 2ª G.M (apenas 20 anos depois!), claro, teve questões mais profundas envolvidas, o nazi-fascismo, ainda que não devamos esquecer que o Holocausto não era ainda de todo conhecido e assim não foi motor de consciência para a Grande Guerra, como é preciso lembrar que existiam campos de concentração igualmente na Inglaterra e na Rússia, por exemplos.

O que quero eu indicar? que a Guerra Fria - ensaio frustrado da 3ª Guerra Mundial - acabou com o fim do comunismo, mas não apagou essas outras feridas profundas, que continuamente voltam a infeccionar, expelir pus, sangue e luta. Há quase 70 anos não há uma Grande Guerra (a 1ª G.M se deu após "100 anos de paz"), os fatores estão todos aí, e as armas continuamente produzidas não podem enferrujar. No nosso horizonte tem se descortinado - queira Deus, se existir, ou os homens, que não existem mesmo, que eu esteja errado - a proximidade nada remota da 3ª G.M: geoestratégica, étnica, religiosa, petrolífera, aquosa, ambiental (?), numa palavra com dúbios sentidos: atômica.

Walter Andrade

2 comentários:

Bruno Silva disse...

"É preciso ser extremamente pessimista para ver, no horizonte, a Terceira Guerra Mundial; e é preciso ser irremediavelmente otimista para não ver."

Da série: Comentários do tipo "orkut".

Bruno Silva disse...

Duas atividades que eu acredito que poderia desempenhar tranquilamente: escrever a "sorte de hoje" do orkut e o horóscopo.

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