6 de abril de 2011

A teologia do famoso "Ladrão Comédia"

Esse vídeo, além de ser um primor em questão humorística, tem também uma outra coisa que chama a atenção: o esquema teológico do ladrão, que muito originalmente, me parece, explica a condição de seus furtos pela permissividade punitiva de Deus para com os pecadores. O ladrão seria uma espécie de "Instrumento da cólera divina", muito embora ele, humildemente, confessa-se também um pecador. Não sou bom conhecedor de teologia, portanto deixo aos leitores a tarefa de tecer maiores comentários a respeito dessa "Teologia criminosa" (rs) proferida por este simpático e bem-humorado larápio!

Bruno Silva

2 comentários:

Anônimo disse...

Acho que nem o mais fundamentalista dos assembleianos resistiria a esse ladrão ... rsrsrs.
Porém, apesar do carisma, de saída o sujeito só está infringindo a oitava lei do decálogo: "não furtarás"!!! rs.
Tudo bem que Cristo veio depois para resumir tudo na Lei do Amor. Mesmo assim, como disse Paulo (sei que o autor do blog não gosta muito dele, mas tenha boa vontade) em Romanos 13:10 “O que ama ao seu próximo não lhe faz nenhum mal. Pois o amor é o cumprimento total da lei.”

Agora sobre a teologia do ladrão, há dois pontos importantes:

O primeiro é que o cara retrata perfeitamente a conduta de muitas instituições ditas cristãs ao longo da história, que é criar uma interpretação que alivie alguma culpa ou atenda às próprias necessidades de aceitação, isto sem partir para a questao da manipulação das massas, que definitivamente não é o caso do ladrão ... rs.
Acontece que uma das práticas dos primeiros cristãos era a de examinar as Escrituras (à época o antigo testamento e algumas cartas dos apóstolos). A Bíblia é a única forma de conhecer o Deus dos cristãos, o Cristo do evangelho. Somente através do estudo e interpretação ISENTOS do que estes escritos têm a revelar, é que podemos entender quem é Deus, seu Amor, seu caráter e o que espera de nós. Para quem duvida da autenticidade dos registros bíblicos, sugiro a leitura de pelo menos UM livro: "Evidência que exige um veredicto" (tem no scribd).

O segundo ponto é a questão do temor que o ladrão parece apresentar quando fala de Jesus. É difícil duvidar disso. Mas percebe-se que isso não é o bastante. Se fosse nos tempos de Jesus, o simpático ladrão seria, talvez, mais um entre a multidão que seguia Jesus, ouvia seus ensinamentos e talvez até se emocionasse, admirava-O ou buscava dele algum milagre, mas não estava envolvido com Ele. Apenas quem se relacionava com Ele, comprometeu-se e abandonou-se, experimentou o maior milagre que Ele veio trazer à condição humana, que é a transformação de dentro pra fora. Não se pode julgar o ladrão, mas pelo seu comportamento, disposto a continuar transgredindo, podemos concluir que ainda lhe falta arrepender-se, que está longe de ser uma emoção: é uma atitude, uma escolha.

Difícil pra todo mundo, e só acontece por milagre mesmo. rs.

Talvez eu já tenha falado demais ... rsrs. Bjs.

Bruno disse...

hahahahaha!
Falou demais nada! São poucos os comentários feitos por aqui, e os seus são sempre bem-vindos! rs

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