Época de festejos e quadrilhas, balões (e baloeiros) e milho cozido, o mês de junho vai descrevendo seu trajeto pelas bandeirinhas de papel colorido e pórticos de bambu. Há uma poesia nisso tudo, claro está. Pelo menos no Rio, as quadrilhas do bem (as de festas juninas) ainda não gozam do prestígio midiático das Escolas de samba (porque alguma escola tinha que receber atenção especial nessas terras de Cabral!). Talvez, só talvez, será bom que permaneça assim: o carnaval glamour é da tv e do turista, as festas juninas são mais do povo.Mas não é exatamente sobre isso que eu, que gosto tanto de festejos como de benzetacil, vim falar. Outros já notaram o impressionante grau de intimidade entre o fiel brasileiro e aquele outro santo do mês: o Antônio....