Recentemente um amigo meu, dos antigos, passou por uma dor daquelas para as quais não há remédios: a perda de sua mãe. Não pude estar com ele nos momentos difíceis que se seguem a um acontecimento trágico como esse. Eu mesmo estava imerso em outra tragédia familiar quando tudo aconteceu. No entanto, fiquei pensando nas palavras que eu teria para dizer ao meu amigo, no afã de (será possível?) aliviar sua dor.
Ocorreu-me relembrar a esse amigo o significado daquilo que sua vida foi para sua mãe. Diria que seguramente sua mãe jamais teria desejado a inversão da ordem natural (é triste considerar, mas são os filhos que devem ver seus pais partirem, jamais o contrário!). Cumpriu-se, mesmo de forma antecipada, a ordem natural dos acontecimentos. Mas nós sabemos que essa constatação não basta. Eu...